Por mais que o Google tenha um filtro de spams e malwares capaz de impedir que 99,9% dos arquivos maliciosos alcancem a caixa de entrada de seus usuários, o 0,1% desprotegido pode fazer estrago, visto o tamanho da base de dados que o Gmail carrega. Pensando nisso, a companhia desenvolveu um scanner que utiliza machine learning nesta tarefa.
A mudança aconteceu depois que o Google identificou que arquivos – em sua maioria, documentos do Office -, transportavam um tipo de malware mutável que acabava passando despercebido justamente por conta de sua natureza flexível.
Lançado no fim de 2019, o novo scanner funciona ao lado de outros medidas de proteção contra malwares e parece estar sendo eficaz: desde que foi lançado, houve um aumento de 10% na taxa de detecções de arquivos maliciosos produzidos no Office. Quando se trata dos chamados “ataques adversos e explosivos”, o resultado é ainda melhor, com a taxa de detecções subindo para 150% no mesmo período.
Por enquanto, o scanner com machine learning do Google só checa documentos do Office anexados aos e-mails recebidos. Entretanto, a intenção da companhia é expandir o recurso para outros tipos de arquivos.
Vale lembrar que, para desfrutar dos mecanismos de proteção do Google, o usuário não precisa instalar ou ativar nada, basta continuar utilizando a plataforma normalmente. [Via Olhar Digital]
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