Gestão

A transformação digital é um processo que integra tecnologia em todas as áreas da empresa para melhorar o desempenho dos negócios e aumentar resultados. Devido à crise do Coronavírus, muitas PMEs (pequenas e médias empresas) tiveram que se adaptar rapidamente a essa realidade. O último estudo da plataforma Capterra/Gartner, divulgado em abril, aponta que 43% das PMEs brasileiras, com até 250 funcionários, adotaram novas tecnologias para possibilitar o trabalho à distância e evitar prejuízos.

1. A pandemia acelerou a digitalização das PMEs

A transformação digital já estava avançando nas grandes empresas. Um relatório global da agência de pesquisa de mercado IDC indica que, em 2019, companhias de vários países investiram mais de US$ 1 trilhão dólares nessa área. Isso representa um crescimento de 17.9% em relação a 2018. Enquanto isso, algumas PMEs vinham tentando acompanhar a tendência mundial. A pandemia do novo coronavírus acelerou o processo.

De acordo com o levantamento da Capterra, a utilização de programas que facilitam o home office — videoconferência (Mirocsoft Teams e Skype), além dos pacotes G Suites e Office, por exemplo — cresceu na quarentena. O estudo revelou que 60% das empresas compraram ou planejam comprar novos softwares para o trabalho remoto. O e-commerce, que já era bastante procurado pelos consumidores, também foi impulsionado pelo isolamento social. Como mostra a pesquisa, 53% das PMEs consultadas tiveram de adaptar as vendas ao ambiente virtual.

Nesse contexto, surgiram também novos desafios como se relacionar com os clientes exclusivamente pela internet via WhatsApp, Redes Sociais (Facebook, Instagram, Linkedin, por exemplo) ou até por meio do Chat Bots, robôs baseados em AI que simulam atendentes humanos em páginas da web.

2. Aprender a inovar é o primeiro passo

Pode parecer óbvio, mas a transformação digital começa com a implantação de uma cultura organizacional na empresa voltada para a tecnologia. Na prática, isso envolve mais do que vender e entregar os produtos de uma forma diferente. É necessário que os donos do negócio e funcionários tenham uma mentalidade tecnológica para se apropriar das novas ferramentas.

As PMEs que alcançam sucesso no ambiente virtual compreenderam o conceito de “Jornada do Cliente”, que é o caminho que o consumidor percorre: encontrar a empresa, fazer contato e concretizar uma compra. Isso significa entender quais soluções deve-se utilizar para atrair os clientes (“Site? Redes sociais? E-mail marketing”). Por isso, o investimento em capacitação em novas tecnologias é uma peça-chave do processo de transformação digital. O Sebrae, por exemplo, oferece cursos para novos empreendedores e dicas para PMEs que já estão há algum tempo na estrada.

Também é recomendável utilizar metodologias como o Design Thinking, que tem o objetivo de estimular o pensamento criativo para resolver problemas da empresa. É possível contar com plataformas gratuitas para começar a inovar como Wordpress, Wix e GoDaddy, que permitem construir sites. Ou o Mailchimp, muito utilizado para disparar anúncios e newsletters.

3. Uso de redes sociais potencializa as vendas

O WhatsApp e o Facebook estão entre as redes sociais mais utilizadas pelas PMEs. De acordo com estudos do Sebrae sobre transformação digital no pequenos negócios, o WhatsApp é utilizado por 75% dos pequenos negócios brasileiros para se comunicar com os clientes e para disponibilizar informações sobre de produtos ou serviços (59%), atendimentos (59%) e vendas (43%). Outros dados que chamam atenção é que em 2019, 22% do total das transações na internet no Brasil aconteceram via mídias sociais, revela a pesquisa mais recente da NuvemCommerce. As redes também concentram um alto poder de influenciar os consumidores. O último levantamento do Webshoppers 40º constatou que as redes sociais são o segundo maior motivador de compras, atrás apenas dos sites de busca, com destaque para Facebook (53%) e Instagram (32%).

Além alcance, as redes sociais também oferecem a vantagem do baixo custo para fazer anúncios, permitem o contato mais próximo das empresas com o público e ajudam a coletar dados sobre as preferências dos consumidores. Fica mais fácil também distribuir conteúdos que podem estabelecer uma ponte com potenciais clientes como dicas para resolver problemas ou esclarecer dúvidas sobre diversos assuntos por meio de tutoriais, podcasts, cartilhas e webinars .

4. PMEs têm dificuldades com baixo orçamento e legislação

Ao contrário das grandes empresas, que podem contratar gestores para liderar projetos específicos de transformação digital, as PMEs precisam lidar com equipes enxutas e orçamentos modestos. Dessa forma, a mudança de cultura da empresa pode ser mais lenta ou apresentar gargalos. Isso também aumenta a dificuldades para contratar mão-de-obra especializada que saiba dar suporte técnico e compreender as necessidades dos clientes a partir de plataformas digitais. No contexto da pandemia, por exemplo, mais de 30% das PMEs ouvidas pela Capterra disseram enfrentar problemas de comunicação com os clientes, colegas de trabalho e de conexão com a Internet. Algumas empresas citaram ainda que a solidão tem afetado os trabalhadores em regime de home office.

Outro desafio que pequenas e médias empresas têm pela frente é lidar com as questões legais trazidas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que deve entrar em vigor em 2021. Um quarto das PMEs do país desconhecem a LGPD, que prevê como as empresas e entes públicos podem coletar e tratar informações de pessoas, como mostra outra pesquisa da Capterra, lançada em março desse ano. Entre os empresários entrevistados, apenas 40% afirmam estar prontos para a nova lei.

5. Profissionais de TI, negócios e gestão de processos são fundamentais

Para a transformação digital acontecer de verdade, é importante contar com equipes multifuncionais com profissionais que dominam três áreas estratégicas e complementares: TI, negócios e gestão de processos. A adoção de softwares de Machine Learning, por exemplo, capaz de fazer com que as máquinas aprendam a partir de análises de Big Data e de Inteligência Artificial, demanda profissionais como Cientistas de Dados e Analistas de BI, que sabem interpretar os dados. Essas informações são utilizadas pelos gestores para melhorar os resultados da empresa.

O crescimento do home office e do aumento de ciberataques durante a pandemia também fez crescer a procura por profissionais de TI. Segundo a Kaspersky, dois terços (67%) dos profissionais brasileiros que estão trabalhando de casa não receberam nenhum treinamento ou orientações específicas para se proteger de ataques virtuais.

6. Programas para automatizar as tarefas fazem a diferença

É altamente recomendável às PMEs o uso de softwares específicos de gestão que ajudam a automatizar tarefas de gestão de empresas possibilitando mais segurança e agilidade. É o caso do ERP (sigla em inglês para Enterprise Resource Planning) que integra soluções de gerenciamento de contabilidade, RH, suprimentos, entre outros. Também está em alta o uso de softwares de produtividade e de gestão de fluxo de trabalho, como Trello, Slack e Jira, e de agendamento de publicações em redes sociais como o Postgrain. O uso de plataformas de automação também trazem a vantagem de emitir relatórios que ajudam a elaborar estratégias de gestão da empresa e de vendas.

7. Metodologias ágeis ajudam PMEs a se adaptarem à transformação digital

As metodologias ágeis são utilizadas para estimular a colaboração, adaptação e inovação na gestão das empresas e estão ajudando PMEs a se adaptarem à velocidade das inovações. Esse conceito envolve agilidade e flexibilidade para lidar com problemas complexos como necessidades de ajustes em projetos e produtos durante o processo de desenvolvimento, concorrência e mudanças no ambientes de trabalho. Essas também ajudam e atender melhor as expectativas do cliente de maneira ágil e com redução de custo.

Na área de TI, a metodologia ágil é usada na criação de softwares. No jargão corporativo, esse métodos são chamados de “pilares para transformação digital”. O Scrum é uma das metologias mais conhecidas e serve para planejar as prioridades organizando as atividades em cartões como faz o Trello. Outras metodologias populares são o Kaban , que tem como objetivo evitar afunilamento nos projetos para que eles não parem de crescer, e a Lean, que surgiu na industria automotiva e ajuda a pensar como enxugar desperdícios com verba e equipe, por exemplo.

Via TechTudo

 

Em tempos de home office, implementar políticas de segurança para proteger informações fundamentais e sensíveis às empresas é ainda mais importante  para o bom andamento das atividades diárias com o mínimo de impacto possível. Com milhões de pessoas trabalhando em casa e acessando ambientes corporativos a partir de redes domésticas, na mesma medida em que as responsabilidades dos gestores de segurança da informação se voltaram para medidas de proteção desse novo cenário, cresceram também os olhares criminosos para obter dados considerados preciosos em aplicação de golpes e fraudes usando os temas atuais como pano de fundo.

Envolver os times de colaboradores nas políticas de segurança, ao lado de uma gestão das informações com tecnologia e processos que evitem  brechas, passa a ser fundamental, já que as pessoas, caso não sigam à risca as condutas de proteção, acabam se tornando as portas de entrada para o cibercrime. Assegurar essa proteção de forma cada vez melhor será necessidade máxima no pós-pandemia, num mundo onde o trabalho e as práticas digitais se consolidarão.

“Quando pensamos em segurança da informação, precisamos pensar em três pilares: pessoas, processos e tecnologia”, aponta Joaquim Campos, VP da IBM Cloud & Cognitive Software da IBM Brasil. “A pandemia pegou diversas empresas de surpresa. Muitas não estavam preparadas para gerenciar o trabalho remoto, e seus funcionários não tinham uma camada básica de segurança para acessar sistemas ou informações corporativas de forma segura”, afirma.

Crimes virtuais

Devemos lembrar que criminosos do mundo físico também migraram e se adaptaram para o mundo digital. O ganho financeiro por meio do uso de informações obtidas de maneira fraudulenta é a motivação mais comum de ameaças que visam a ambientes de nuvem, segundo dados do IBM Security Incident Response coletados desde 2019.

Para envolver as pessoas e abrir as portas para as atividades criminosas, os criminosos se servem de meios de engenharia social, utilizando palavras-chave e temas ligados às últimas notícias e preocupações. A pandemia é tema que aparece com frequência na lista dos golpes. “O time de pesquisa e inteligência IBM X-Force vem detectando um aumento expressivo no número de sites fake para tratar o tema da Covid-19. Encontramos ainda 500 mil downloads de apps falsos e também campanhas de e-mail (spam) sobre o tema”, explica Campos.

“Quando pensamos em segurança da informação, precisamos pensar em três pilares: pessoas, processos e tecnologia.” Joaquim Campos, VP da IBM Cloud & Cognitive Software da IBM Brasil.

Pelo lado das companhias, com a utilização das soluções em nuvem híbrida em larga escala nos ambientes corporativos, as questões de segurança devem ser endereçadas com prioridade, para evitar erros de configuração e criação de ataques específicos para este tipo de ambiente. “Recomendamos que as empresas pensem na ampliação das capacidades de monitoração da infraestrutura tradicional para ambientes cloud em um único centro de comando, com mais camadas de criptografia nos dispositivos de colaboradores, adequando-se também às principais normas globais de privacidade e proteção de dados”, diz o executivo.

Prejuízos financeiros

Nesta pandemia, dois setores  ̶  o de varejo e o bancário  ̶  acabaram se tornando atores chave para suportar a movimentação da economia junto aos consumidores e, exatamente por causa disso, aceleraram a transformação digital de modo a atender às demandas. Também por esse motivo, redobraram a atenção para prevenir a ação dos cibercriminosos.

Campos revela dados que mostram quanto uma violação pode custar. “A IBM e o Instituto Ponemon lançam anualmente um estudo que analisa o custo de uma violação de dados. No Brasil, o vazamento no setor financeiro, por exemplo, custa US$ 2,5 milhões. O impacto financeiro de um vazamento vai desde os custos operacionais para contê-lo até os de notificação e perda de negócios. Já no varejo, o prejuízo também é grande: um vazamento custa, em média, US$ 800 mil.”

Um dos maiores desafios nessas empresas é o tempo de contenção: são, em média, 361 dias para uma organização identificar e conter um ataque. “Por isso, são mais do que necessários: o investimento em programas de governança, gerenciamento de riscos e conformidade, na manutenção da proteção clara na gestão de mobilidade; e principalmente o trabalho junto ao elo humano, com programas de conscientização, com um plano multidisciplinar de comunicação”, destaca Campos.

Após a crise, a área de segurança digital assumirá grande protagonismo nas corporações, justamente porque será a tecnologia que poderá habilitar a virada que os negócios precisarão para emergirem com ainda mais força. Nesse cenário, serão mais 20 bilhões de dispositivos conectados no planeta, segundo dados da IBM. Por conta disso, as estratégias de crescimento de empresas de todas as áreas e tamanhos precisarão contar com a cibersegurança como um fator decisivo.

Via https://economia.estadao.com.br/

O número de trabalhadores remotos vem crescendo a cada ano. De acordo com informações da revista Fortune, cerca de 43% dos funcionários dos EUA já trabalham fora do escritório pelo menos parte do tempo. Além disso, um novo estudo do Gartner prevê que, em 2020, o número de funcionários que atuam remotamente ultrapassará os 50% pela primeira vez na história.

Nesse novo cenário, contratar e reter os melhores talentos exige oferecer opções flexíveis. Por outro lado, ainda há grande dificuldade por parte dos gestores sobre como liderar equipes remotas. De fato, o trabalho remoto pode beneficiar o recrutamento e a produtividade, mas utilizar as técnicas de gerenciamento tradicionais para manter times fisicamente dispersos geralmente não é uma medida bem-sucedida.

Apesar de ainda ser necessário definir metas claras e ajudar a equipe a alcançá-las, há outros pontos responsáveis pela motivação dos funcionários. Para os especialistas, é importante se concentrar em três áreas fundamentais: comunicação, comunidade e desenvolvimento de carreira.

Comunicação

O recomendado é manter o contato mais fluido e espontâneo com a equipe remota. Os gestores precisam se acostumar a conversar por telefone, e-mail, chat ou chamadas de vídeo. Ao contrário do que acontece nos escritórios, onde é possível ter conversas casuais, é preciso reservar tempo para ter esse tipo de interação com os colaboradores fisicamente distantes. Esse hábito gera confiança, motivação e melhora o relacionamento do funcionário com a empresa.

Senso de comunidade

Pesquisas mostram que a produtividade é maior e a rotatividade é menor em empresas em que as pessoas sentem que estão conectadas a uma comunidade – e não trabalhando isoladamente. Mas como criar essa sensação quando os colegas estão distantes? Em geral, as empresas utilizam a tecnologia para resolver esse problema. Grandes companhias que vêm apostando no trabalho remoto criaram comunidades virtuais com notícias, boletins e eventos para fãs de esportes, por exemplo. Dessa forma, colaboradores com os mesmos gostos podem se conectar e criar relacionamentos como aconteceria presencialmente.

Desenvolvimento de carreira

Ao contrário do que acontecia anteriormente, quando se fala em treinamento e desenvolvimento deve haver a inclusão de todos os colaboradores, incluindo os remotos. Estudos recentes sugerem que o ganho de novas habilidades e desenvolvimento de carreira estão no topo das listas de desejos dos candidatos a vagas de emprego. Pensando nisso, especialistas sugerem que os gestores ofereçam, por exemplo, cursos de capacitação do LinkedIn ou sessões de coaching de carreira para os colaboradores remotos. Segundo os analistas, os funcionários remotos desejam contar com “treinadores”, alguém que os ouça e os aconselhe.

Há, entretanto, um paradoxo no trabalho virtual. Apesar de não ser possível sem novas tecnologias, as soluções tecnológicas isoladas não podem replicar a atuação dos gestores; afinal, a inteligência e o comprometimento humanos ainda são os fatores que mantêm a motivação e o engajamento das pessoas. [ Via CIO ]

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O Gartner recomendou três ações de curto prazo que os CIOs devem adotar para se preparar para interrupções nos negócios como resultado da crise de saúde do coronavírus. “Com uma situação tão dinâmica como o COVID-19, ele tem o potencial de ser tão perturbador, ou mais, para a continuidade das operações de uma organização, quanto uma intrusão cibernética ou um desastre natural”, disse Sandy Shen, diretora de pesquisa do Gartner.

Quando os canais e operações tradicionais são impactados pelo surto, o valor dos canais, produtos e operações digitais se torna imediatamente óbvio. É um alerta para as organizações que se concentram nas necessidades operacionais diárias à custa de investir em negócios digitais e resiliência a longo prazo. As ações são:

Ferramentas de colaboração de origem com controles de segurança e suporte de rede

Várias medidas de quarentena e restrições de viagens empreendidas por organizações, cidades e países têm causado incertezas e interrupções como operações comerciais sendo suspendidas ou executadas com capacidade limitada, disse Gartner. Em organizações onde os recursos de trabalho remoto ainda não foram estabelecidos, os CIOs precisam elaborar soluções provisórias a curto prazo, incluindo a identificação de requisitos de casos de uso, tais como mensagens instantâneas para comunicação em geral, como mensagens instantâneas para comunicação geral, soluções de compartilhamento/reunião de arquivos e acesso a aplicativos corporativos como os Sistemas de ERP e CRM.

Eles também devem revisar todas as disposições de segurança para garantir acesso seguro a aplicativos e dados. As empresas também podem sofrer escassez de pessoal, então os CIOs precisarão trabalhar com a empresa para conduzir o planejamento da força de trabalho para avaliar riscos e solucionar as lacunas de pessoal, principalmente em áreas com missões crítica. Tecnologias como a IA também podem ser exploradas para automatizar tarefas como triagem de candidatos e atendimento ao cliente.

Envolva clientes e parceiros por meio de canais digitais

As soluções de colaboração no local de trabalho, videoconferência e transmissão ao vivo podem atender a vários cenários que envolvem vendas de clientes. “O valor dos canais digitais se torna óbvio à medida que a demanda do mercado diminui e à medida que as pessoas confiam mais nas plataformas on-line para suprimentos diários. As organizações podem aproveitar canais digitais, como mercados online e plataformas sociais, para compensar parte da perda de demanda”, contou Shen, do Gartner.

“Eles podem configurar páginas/contas oficiais e integrar recursos de comércio para permitir a venda on-line. Eles também devem adaptar rapidamente os produtos para torná-los vendáveis através de canais digitais”, disse.

Estabelecer uma única fonte de verdade para os funcionários

Dados confusos de fontes não verificadas – ou a enorme falta de dados – podem levar a decisões mal informadas, aumentando a ansiedade dos funcionários e tornando as organizações despreparadas para retornar às operações normais. O Gartner acredita que essa ansiedade possa ser aliviada se as organizações puderem aproveitar os dados para apoiar uma melhor tomada de decisão e comunicar o progresso com mais eficiência aos funcionários. “As organizações podem oferecer conteúdo com curadoria, extraído de fontes internas e externas, para fornecer orientação acionável aos funcionários.

Essas fontes incluem governos locais, autoridades de saúde e internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Os líderes de comunicação corporativa e de RH podem estar envolvidos para avaliar o conteúdo e interpretar as políticas da empresa. As organizações devem criar um site, aplicativo ou linha direta para compartilhar essas informações regularmente. Os funcionários também podem usar essas plataformas para notificar a empresa sobre suas condições de saúde e procurar apoio emergencial e serviços de atendimento”, disse Shen.

Via CIO

Naturalmente, empresas amadurecidas colocam à disposição do gestor de TI um orçamento anual para ele dar conta de todos os custos da área. Os acionistas, o board e a alta direção normalmente entendem muito de negócios, mas não possuem o conhecimento necessário para se envolverem com as questões envolvendo a Tecnologia da Informação. Deixam, então, o desafio para quem entende a missão de planejar o que se faz necessário para obter resultados nesta área.

Um olhar ingênuo sobre a situação nos permitiria considerar “quão maravilhosa seria aquela verba toda” à disposição para “fazer acontecer” na TI. Certamente, estamos aqui apenas imaginando que ela possa ser realmente suficiente. Ingenuidade à parte, nós sabemos que, na vida real, a coisa não é bem assim. Para começar, o orçamento normalmente é menor do que deveria ser e as necessidades latentes e urgências do dia-a-dia tornam este orçamento ainda mais escasso, insuficiente.

Com as necessidades básicas de infraestrutura, segurança e gestão, a situação se complica quando temos que cumprir as novas exigências que surgem pelo caminho, incluindo LGPD, GPDR e os padrões regulatórios de cada vertical de mercado.

A administração do budget cabe exclusivamente ao gestor de TI, certamente. Entretanto, ocasionalmente, eu me encontro com gestores com dificuldades para colocar o orçamento no caminho certo. Sendo assim, respeitosamente, aqui posso sugerir algumas “dicas de ouro” que podem fazer a diferença em hora de lidar com o orçamento e os desafios de TI

Leve a sério o TCO

TCO (Total Cost of Ownership) é aquela estimativa financeira projetada para avaliar os custos diretos e indiretos relacionados à aquisição de todo recurso importante, como software e hardware. Indo muito além da aquisição em si, deve-se levar em consideração os gastos para manter tudo em funcionamento, ou seja, o custo de manutenção e atualização do que foi adquirido.

Se este exercício ainda não foi colocado em prática, é importante começar iniciar agora. Muitas vezes, é quase impossível analisar corretamente o “bonde que já está andando”, e nós entendemos isso. A dica de ouro para este caso é que o TCO comece a ser analisado e estudado, especialmente a partir de novas aquisições e depois que sejam incorporados os recursos já existentes.

Os custos de manutenção, suporte e treinamento

Tudo isto é básico, mas agora a coisa começa a ficar mais interessante. Depois do TCO, é necessário calcular os custos de manutenção, treinamento e suporte à infraestrutura de TI. Deve-se começar a calcular despesas hipotéticas como, por exemplo, o custo de recuperação de um desastre, ou – até mais grave – o roubo de dados via ransonware. Também devem ser considerados as despesas com a reparação da segurança, por parada de sistemas, indisponibilidade do ambiente e outros prejuízos hipotéticos, porém estimáveis, como a eventual perda de reputação por um serviço indisponível.

Quando se tem condições de colocar na mesa da alta diretoria – board – um documento que evidencia de forma coerente e concisa quanto vale o investimento que você está gerenciando e – muito mais do que isto – capaz de demonstrar o tamanho do prejuízo caso este investimento não seja feito ou administrado adequadamente, você passa a ser ouvido com atenção especial. Se você já saiu com aquela sensação de derrota de uma reunião de planejamento de budget, você sabe exatamente do que estamos falando.

Gestão do orçamento não é um trabalho que traz resultados imediatos. Sabemos que muitas vezes pode-se levar mais de um ano para que um budget seja pensado e planejado corretamente, principalmente porque o melhor planejamento é aquele que leva em conta eventos inesperados e erros de percurso. Entretanto, o gestor que dispõe de um bom TCO, não somente receberá mais atenção do board, como também estará munido de documentação que o ampara no caso de uma destas catástrofes realmente vir a acontecer e quem deveria ter dado atenção não o fez. Nada como ter um sonoro “não foi falta de aviso” na manga quando o dia ruim chegar.

Nada de tecniquês

Use a linguagem que o gestor entende: o retorno dos investimentos, o ROI. Normalmente, não adianta ou sequer fica bem responder em português um e-mail escrito em mandarim, ou vice-versa. Se isso é fato, por que é que insistimos em dialogar com nossos gestores em uma língua diferente daquela usada por eles para dialogar conosco? Quem é de TI, certamente, já passou por esta situação. Como nós pensamos tecnicamente, existe uma tendência natural de responder da mesma maneira às questões de negócio.

Mas, se a língua que seu gestor consegue entender é a de “resultados”, não adianta insistir no “tecniquês”. Daí a importância de trazer o ROI (Return of investiment) para dentro da sua administração de budget, para que você esteja pronto para responder com “resultados”, antes mesmo que a pergunta apareça.

O TCO te ajuda com “o que comprar” e com o “porque comprar”, entretanto, só o ROI consegue fazer a ponte entre a TI e o board e demonstrar como os investimentos podem retornar para a empresa. Falar de catástrofes te ajuda a ganhar atenção devido a um medo justificável, mas o que realmente pode te destacar – como um profissional de excelência – são os resultados positivos para a empresa.

Tecnologias que ajudam a gerenciar e reduzir os investimentos e custos em TI

A gestão de TI baseadas em planilhas não funciona mais. Já foi o tempo em que os recursos podiam ser administrados por meio de planilhas eletrônicas e documentos não estruturados. Além de possibilitarem o monitoramento dos recursos de TI, as soluções tecnológicas atuais permitem economizar tempo, aumentar a disponibilidade, a produtividade e potencializar tudo o que representa esforço em TI. Aplicar cortes de gastos linear ou horizontalmente, na base da média geral de despesas, não funciona. É necessário adotar maneiras mais inteligentes. É debruçado sobre este tipo de fato que o departamento de TI pode brilhar e demonstrar seu valor.

Por isso, considere o valor do investimento, o ganho de performance que a tecnologias oferece, a diminuição de custo operacional e a redução de erros operacionais, seja por falha humana ou mal desempenho dos processos existentes. O aumento de satisfação dos clientes, os possíveis ganhos de mercado, melhorias internas e – finalmente – o possível aumento da lucratividade dos produtos e serviços da empresa.

Observe o todo e não perca as oportunidades de mudança

O gestor de TI, muitas vezes ultra atarefado, acaba focando apenas no “seu quintal”. Entretanto, observar outras necessidades da empresa pode fazer a diferença. Como, por exemplo, como aconteceu com a sugestão dada pela TI para que a empresa migrasse para a telefonia digital, uma iniciativa que trouxe economia e deixou o orçamento das organizações ainda mais eficazes.

Se o “boom” da telefonia digital não foi na sua época, você não pode perder, por exemplo, o que está acontecendo com a computação em nuvem e a mobilidade empresarial. Outra área que vem ganhando espaço é o Enterprise Service Management (ESM), com a incorporação de outras áreas – tais como RH e facilities – ao tradicional ServiceDesk (antes só focado no atendimento e suporte de TI). Incorporar o ESM em sua área de atuação pode oferece excelentes oportunidades para demonstrar o valor da TI, como prestador de serviço interno relevante para toda a empresa e – quem sabe? – ganhar aquele dígito que faltava no orçamento da sua TI.

Utilize bem as soluções que já possui. Atualize sempre e migre na hora certa

O motivo é simples: quanto mais útil é um sistema, mais ele é respeitado e mantido em operação. Boa parte das empresas ainda mantém o Windows 7 em seu parque de TI porque muitas aplicações apenas rodam nesta versão do sistema operacional ou porque migrar para Windows 10 envolve nova rodada financeira de atualizações, nem sempre suportada pelos orçamentos enxutos.

Treinamento é investimento

Pensar em gestão dos recursos de TI sem levar em contas as pessoas é um grande equívoco. De nada adianta possuir as tecnologias mais avançadas se as equipes não foram capacitadas para usar corretamente e o máximo de cada sistema. Então, a capacitação das equipes deve entrar no orçamento como investimento e não como despesa, apenas.

A recomendação é que não haja tolerância para subutilização de ferramentas, pois com o seu mal-uso, ela pode acabar sendo descartada sem necessidade e indo junto com ela um recurso ou funcionalidade vital para a operação do negócio ou que poderia salvar sua empresa no futuro. Por esta razão, para usar melhor o recurso é necessário ter pessoas treinadas para isso.

Apoio externo também conta

Um bom planejamento também deve considerar o apoio profissional externo, de empresas reconhecidamente capazes – e com histórico positivo de implementações e serviços. Antes de adquirir algo novo, solicite e uma boa demonstração das capacidades e baseadas no retorno de investimento. Considere também ouvir quem já possui a solução desejada já implementada.

Ouvir os colegas que passam pelos mesmos desafios orçamentários também vale muito. Para isso, uma dica: seja metódico, organizado e atento. Afinal, cuidar de orçamento de TI é o mesmo que “cuidar de dinheiro dos outros”. Se com o nosso orçamento pessoal temos que ter atenção, imagine em uma empresa onde as somas são muito mais elevadas e qualquer centavo investido no lugar errado pode resultar em milhões em perdas.

Via: CIO

Hoje em dia, a maior parte das empresas, de pequenas a gigantes, em alguma frente de seu negócio, recebe algum tipo de dado do seu cliente – desde um nome e data de nascimento chegando a informações sensíveis, como o número do cartão de crédito, caso bem comum nas companhias de e-commerce, por exemplo.

Se é o caso da sua empresa, então a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – é para você, e ela começará a valer a partir de 16 de agosto do ano que vem. Inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation ou Regulamentação Geral de Proteção de Dados), da União Europeia, a lei brasileira define como as empresas devem tratar, a partir do marco zero, dados de cidadãos brasileiros, e como devem se preparar para evitar vazamentos e que esses dados caiam em mãos erradas, como as dos criminosos digitais.

A partir da vigência da lei, companhias que a infringirem poderão ser, dependendo da infração, advertidas ou receber multas até 2% do faturamento, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00.

Marcos Paulo Pires dos Santos, diretor de engenharia de valor da Think IT, empresa brasileira provedora de serviços de infraestrutura de TI, separou 5 dicas básicas de como sua empresa deve se preparar de hoje até agosto do ano que vem, para se enquadrar na LGPD:

1. Organizar a base de Dados Interna

O primeiro passo é fazer uma varredura de quais dados de pessoas física a empresa dispõe hoje. A LGPD descreve dados pessoais como qualquer informação relacionada a uma pessoa natural identificada ou identificável, e inclui cookies. Vale ressaltar que alguns dados requerem atenção especial, tais quais os classificados como sensíveis, que identificam a origem racial ou étnica, religiosas ou filosóficas, opiniões políticas, filiação sindical, questões genéticas, biométricas, sobre a saúde do indivíduo ou relacionada à vida sexual.

Posteriormente, é preciso organizar a base, o que realmente é útil à empresa, o que não se refere ao negócio e o que pode ser desconsiderado. A partir daí terá a real visão de quais dados têm em casa.

2. Selecionar o enquadramento legal

A LGPD estabelece 10 bases jurídicas diferentes para as companhias continuarem tratando dados pessoais. Do ponto de vista de negócios comerciais, os maiores enquadramentos são Interesse Legítimo e Consentimentos Legítimos. A companhia precisa se adequar a um desses fundamentos legais para prosseguir.

3. Definir um modelo de autorização para obtenção dos dados

Se a opção é para coletar consentimentos, é preciso obter uma maneira para ter essa autorização, já que a Lei compreende que o consentimento é um “pronunciamento livre, informado e inequívoco por meio do qual os titulares de dados concordam com o processamento de seus dados pessoais para um propósito específico”.

4. Investir em cibersegurança

Independente do tamanho ou segmento da empresa, há sempre algumas proteções necessárias para evitar invasões e vazamento de dados. “Quanto mais sensíveis os dados, mais sofisticada tem que ser a barreira para evitar os ciberataques”, explica Santos. Além da medida ampliar a segurança da empresa, a lei também prevê que a adoção de política de boas práticas seja considerada como critério atenuante das infrações.

5. Nomear um responsável

Algumas companhias, especialmente as maiores ou cujo tratamento de dados seja o core business também poderão ter de nomear o “Encarregado de Proteção de Dados”, DPO (Data Protection Officer), que terá a função de monitorar e conscientizar os funcionários no tema da proteção de dados, assim como será a interface com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados.

Via Computer World

A transformação digital está impulsionando uma nova dinâmica de negócios nas empresas. Para quem está embarcando agora nessa jornada, essa necessidade muitas vezes parece entrar em choque com a manutenção das regras de compliance e segurança da organização. Mas, será que é isso que está acontecendo na prática?

Sabemos que, na maioria das vezes, esse choque ocorre pela cultura de aversão ao risco disseminada na companhia como um todo. Cabe à liderança, juntamente com as áreas de backoffice, mudar essa visão, assumindo o seu protagonismo como aceleradores da transformação digital a fim de garantir que ela ocorra de forma sustentável. Seria ineficaz implantar times ágeis na operação e trabalhar com o foco no consumidor se os profissionais de gestão de riscos, financeiro, RH, TI ou de compliance não estiverem acompanhando e até mesmo impulsionando as mudanças na companhia.

É uma questão de estabelecer uma nova cultura organizacional – tarefa extremamente desafiadora. É preciso entender que, para alcançar a transformação digital, é necessário estabelecer uma nova forma de lidar com o risco, como dar autonomia às equipes. É preciso abrir mão do formato de gestão “comando e controle” para migrar aos modelos que suportem times multidisciplinares, capazes de experimentar, de serem ágeis na solução dos próprios problemas e de gerenciar suas entregas do início ao fim, dentro de um fluxo de valor.

Mudando o olhar em relação ao risco

Tradicionalmente, os formatos de controle – assim como as próprias normas e leis das quais a área é guardiã – são um reflexo do passado e não do futuro. Fazer gestão de riscos baseada em um ambiente de mercado que já não existe mais é fazê-la pelo retrovisor, desestimulando a experimentação e a inovação. É preciso interpretar e lidar com as normas e riscos olhando para frente, de maneira que a empresa se adeque aos novos tempos sem abrandar a austeridade.

 Costumo dividir os riscos em três grandes blocos:

1- Operacional: quando ocorre uma interrupção no serviço por um erro humano ou defeito técnico.

2- Fraude: Diferentemente do Operacional, este é um risco intencional. Pode ser causado por agentes internos ou externos à operação. Exemplos: roubo ou vazamento de informação.

3 – Estatístico: São riscos causados por fenômenos naturais como enchentes e raios.

Após longos anos atuando na área, posso afirmar que a grande maioria dos problemas nas companhias é do tipo operacional, causado por uma raiz não intencional e por falhas não propositais na operação. Porém, é muito comum encontrar uma gestão de risco que não considera essa diferença (intencional X não intencional) e, assim, todos os problemas são tratados sob a ótica da fraude. Isso engessa a empresa ao criar um ambiente de desconfiança.

Reinventando a gestão de risco

Acredito que a gestão dos riscos é responsabilidade de todos e não de um único departamento. Por isso, na nossa área de gestão de riscos, temos um trabalho incansável de conscientização, formação e prevenção. É um mix de iniciativas que vão desde campanhas de aculturamento até simulações de ciberataques. Essas ações têm um desenho que vai além dos departamentos ou times, chegando ao nível individual. Assim, a área de gestão de risco fica mais leve para atuar de forma mais eficaz no que realmente compete só a ela, tanto em uma postura consultiva apoiando as demais áreas como também atuando em eventos estatísticos, controle de fraudes e auditoria interna.

Nesse modelo de gestão de risco descentralizada, se constrói o conhecimento de forma colaborativa e todos atuam na detecção e solução dos eventos. O resultado é que temos mais pessoas capacitadas para garantir que tudo corra dentro das normas, ou seja, trazendo mais segurança para a empresa.

Implantando a gestão de risco descentralizada

Para estabelecer um sistema de gestão de risco descentralizado, que dará o suporte para que a empresa tenha a agilidade e a velocidade que necessita, é muito importante se atentar a cinco aspectos:

  • Desconfie da sua desconfiança

Descentralize os processos, dê autonomia e desperte a real capacidade de suas equipes por meio da colaboração. Amazon, Spotify, Google têm times autônomos, multidisciplinares e preparados para lidar com suas próprias falhas e escalar rapidamente as questões que não conseguirem resolver.

  • Construa a cultura que suporte esse formato

Se estamos falando em dar autonomia às equipes e indivíduos é fundamental criar um ambiente transparente e seguro para que as pessoas possam exercer essa autonomia com responsabilidade. Desconstrua o “comando e controle” e construa uma cultura baseada em equipes autônomas, voltada à colaboração, experimentação e inovação. A base desta construção está nos princípios da filosofia de gestão Lean (ou o Lean Thinking). E, muito relevante, nesta cultura o erro é percebido como uma rica fonte de aprendizado, como parte da experimentação, e não como fonte para punição.

  • Transforme colaboradores em agentes de segurança

Quando as pessoas têm seu cotidiano facilitado por bons processos e se sentem empoderadas e donas das suas atividades de ponta a ponta, elas se responsabilizam, entregando o melhor de si.

  • Priorize os riscos a monitorar e escolha o ferramental

Uma vez que os problemas foram mapeados e identificados é o momento de priorizar os riscos e escolher um ferramental de acompanhamento, ou seja, que tipos de report serão utilizados, quais softwares de monitoramento serão instalados para gerar indicadores para acompanhamento etc.

  • Estabeleça fronteiras de atuação

Neste momento, estabeleça os campos de atuação, o que deve ser tratado pela operação e pela equipe especializada em gestão de risco. Por exemplo, tenha uma equipe de auditoria interna independente que se dedica a mapear, monitorar, e investigar eventuais fraudes.

* Stanley Rodrigues é CFO da CI&T

Via CIO

Não é somente de sistemas, equipamentos e integração entre máquina e ser humano que vivem as empresas de tecnologia da informação. Conectar-se com o time e tornar o ambiente de trabalho mais interativo deixa as empresas mais humanizadas e, consequentemente, ajuda a serem mais competitivas e a atingirem melhor desempenho.

Os padrões dentro das empresas mudaram muito com a chegada da tecnologia, e sabemos que não vão parar por aí. A cada dia uma nova ferramenta e uma tecnologia inovadora surgem no mercado para revolucionar a forma como atuávamos em determinada atividade. Prova disso é o uso da inteligência artificial dentro das empresas, que já é uma realidade e pode mudar a forma de as pessoas e o setor de recursos humanos agirem no mundo corporativo.

Os departamentos de RH já perceberam que a tecnologia pode contribuir para a melhoria dos índices de atração, retenção e qualificação de suas equipes, por isso, começaram a dar mais atenção para esses aspectos.

Gestão humanizada

Hoje muitas empresas têm investido na valorização da gestão para melhorar o ambiente de trabalho e a qualidade de vida de seus colaboradores. Afinal, um funcionário feliz tem melhor performance, tornando o seu meio mais agradável e transmitindo o seu bem-estar para toda a equipe, contagiando todo o ambiente.

Um estudo da Universidade da Califórnia apontou que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo do que os demais. O mesmo levantamento constatou que as vendas desses profissionais são 37% mais elevadas, e sua criatividade é três vezes maior do que funcionários que não são felizes no trabalho.

Mas contar com profissionais satisfeitos e atingir a excelência na gestão da equipe só é possível se a diretoria e a equipe estiverem em total sintonia.

Principalmente na área de TI, onde a rotatividade tende a ser alta, atrair novos talentos e mantê-los na empresa é uma tarefa que exige bastante dedicação.

E como é possível manter bons profissionais na sua empresa e deixar o clima mais agradável e interessante para todos? Oferecer um bom plano de carreira, programas de desenvolvimento e benefícios são aspectos positivos e que merecem ser considerados. No entanto, mais do que oferecer benefícios para cada um dos colaboradores, é preciso ouvi-los.

Jovens buscam empresas diferenciadas

As gerações mais novas, que estão chegando ao mercado de trabalho, são as mais vorazes por conhecimento, por fazerem a diferença no mundo e por trabalharem por prazer, e não simplesmente por um bom salário.

Muito jovens, por exemplo, topam facilmente deixar uma companhia multinacional que lhe paga um bom salário e lhe garante uma série de benefícios por uma startup que está iniciando suas atividades, mas que tem um projeto inovador para ajudar o meio ambiente.

As novas gerações estão percebendo a importância de se trabalhar com aquilo que realmente gosta, e valorizar as empresas que têm valores alinhados aos seus. As companhias que estão atentas a este movimento e investem em boa gestão e na valorização de suas equipes – principalmente em um bom ambiente de trabalho- já começaram a colher bons frutos. Aderir ao movimento só lhe trará bons resultados!

Via Revista Melhor

A transformação digital é um tema importante entre CIOs e líderes de negócios, já que as empresas que se tornam organizações digitais se tornarão líderes de mercado. E aqueles que não fazem a mudança lutarão para sobreviver.

Se alguém precisar de uma prova, observe o que aconteceu nos últimos cinco anos. Muitas grandes marcas que antes eram produtos básicos da economia norte-americana encolheram significativamente, com muitas delas desaparecendo.

A fornecedora de serviços Masergy forneceu recentemente um raio-X do mercado com a pesquisa de transformação digital, conduzida pela Webtorials. A ideia era ver como as empresas estão lidando com suas transformações.

O estudo confirma a importância da transformação digital hoje, com 78% dos entrevistados concordando que, se a indústria deles está mudando, a transformação digital é necessária para a sobrevivência. A frase importante na pergunta é “necessária para a sobrevivência” – a transformação digital não é vista como algo para ajudar uma empresa a acompanhar os Joneses. Agora, é questão de vida ou morte para muitas empresas.

Valor de longo prazo com preferência de ganhos no curto prazo

Ao considerar as expectativas de retorno sobre o investimento (ROI), os resultados foram um pouco surpreendentes. A maior parte dos entrevistados, 61%, disse que o ROI é de longo prazo e estratégico, e não baseado em resultados de curto prazo. Isso deixa apenas 39% tentando obter um retorno rápido em seus investimentos em transformação digital.

Aqueles que querem um retorno rápido estão olhando para a transformação digital da maneira errada. Não é sobre um projeto de sucesso rápido aqui e ali. Em vez disso, a transformação digital é uma mudança cultural baseada na liderança sustentada do mercado a longo prazo, então foi bom ver a maior parte dos entrevistados compartilhando essa opinião.

Melhorar a experiência do cliente, a principal iniciativa digital

O estudo também tocou em quais benefícios os entrevistados estão procurando. A principal resposta: melhor experiência do cliente, o que não deve ser uma surpresa, pois melhorar a experiência do cliente é a principal preocupação da maioria dos executivos.

Na verdade, em 2015, Walker previu que, em 2020, a experiência do cliente ultrapassaria o preço e todos os outros fatores para a diferenciação da marca. A previsão foi quase correta: a experiência do cliente tornou-se o diferencial número um – mas aconteceu em 2018.

As empresas precisam se concentrar na experiência do cliente agora ou ficar para trás da concorrência. Uma prova interessante disso vem da ZK Research, que descobriu que, em 2018, dois terços dos millennials mudaram de uma marca por causa de uma experiência ruim. As iniciativas digitais devem girar em torno da experiência do cliente, e a pesquisa certamente apoiou isso.

Os próximos três benefícios para a transformação digital foram próximos o suficiente em termos percentuais, e eu os chamarei todos de número dois. Eles são: permanecer competitivos, simplificar o processo de negócios e possibilitar novos modelos de negócios. A resposta “permanecer competitivo” parece um pouco vaga, mas acredito que se refere ao uso da tecnologia digital para alcançar os pares, ao passo que novos processos se refeririam a um avanço na competição.

Outro ponto positivo da pesquisa é que a economia de custos estava bem abaixo na lista, no número seis. É bom ver os líderes de negócios e de TI se concentrarem em melhorar os negócios, em vez de estagná-lo, tentando sugar o custo dele.

Principais áreas de investimento em tecnologia: nuvem, segurança e análise

Um aspecto interessante dos resultados da pesquisa é o que as empresas investiriam para apoiar a transformação digital. Abaixo estão as cinco principais áreas projetadas para gastos da TI (combinados primeiro e segundo mais importantes).

• 37% Migração para nuvem • 35% Segurança • 33% Análise de dados/inteligência artificial (IA) • 26% Mobilidade e comunicações unificadas • 22% Tecnologias emergentes tais como IoT, realidade virtual etc.

É um pouco surpreendente que as tecnologias emergentes estejam em quinto lugar na lista, considerando o hype em torno de algumas delas. Acredito que as áreas de gastos são priorizadas em torno de onde os entrevistados estão sentindo mais dor. Por exemplo, a modernização de aplicativos e infraestrutura pode ser um processo longo e caro, mas migrar para a nuvem pode permitir que isso aconteça rapidamente.

A segurança tem sido e continua a ser um dos principais cuidados para os líderes de negócios e de TI, já que toda violação pode causar sérios problemas legais e aos clientes. Além disso, a análise de dados e a inteligência artificial permitem que as empresas encontrem insights sobre a enorme quantidade de informações que estão sendo criadas atualmente. As pessoas não podem conectar os pontos usando métodos manuais, tornando obrigatória a análise baseada em IA.

Empresas precisam de um melhor compromisso orçamentário e de participação executiva

A pesquisa também analisou os desafios que seguram as empresas de uma transição bem sucedida para o digital. A principal resposta foi o comprometimento do orçamento, seguido pelo suporte executivo. Esse é um conjunto interessante de pontos de dados porque, na parte inicial da pesquisa, a maioria dos entrevistados afirmou que a transformação digital é fundamental para a sobrevivência, mas esses dados mostram que é difícil obter orçamento e participação dos executivos.

Alguns dados da ZK Research podem esclarecer essa dicotomia. Primeiro, 55% dos CxOs admitem que não sabem como será sua indústria em três anos. Em segundo lugar, 70% viram novos concorrentes surgirem nos últimos cinco anos. Considere a complexidade ao tentar criar um plano de avanço quando não está claro a direção da indústria ou com quem você está competindo. Mesmo que haja uma compreensão de quão importante é a transformação digital, planejamento e orçamento é uma espécie de voto de confiança.

Há lacuna de habilidades, e os entrevistados estão se apoiando nos prestadores de serviços menores e ágeis para obter ajuda

A lacuna de habilidades é complicar tudo. A pesquisa Webtorials da Masergy revelou que apenas 39% dos entrevistados acham que possuem o talento interno necessário, portanto, a construção do plano de “voto de confiança” requer um conjunto de habilidades que a maioria das empresas não possui.

Uma escolha óbvia é buscar ajuda de um prestador de serviços externo, mas as atitudes estão mudando em relação com quem as empresas preferem fazer parceria. Vários anos atrás, os grandes provedores de serviços eram os parceiros preferidos, já que “um nunca é demitido por comprar X”, onde X é seu líder de mercado favorito.

A pesquisa descobriu, no entanto, que 57% preferem prestadores de serviços ágeis menores, em comparação com apenas 43%, que preferem as operadoras maiores. Acredito que isso acontece porque as pessoas entendem que a agilidade e a velocidade são importantes, e normalmente os provedores de serviços grandes e estabelecidos não se movem rápido o suficiente, o que retém os clientes.

Via CIO.com.br

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